Visita aos PSF´s para relatório de 'Educação Ambiental.'
Grupo 1 (dia 11/03 – 8:00-9:30) è PSF Alto da Bela Vista (No Alto da Bela Vista; Rua 1 "Posto novo" e Rua 21 "Posto antigo"). Esse PSF está em processo de transição do PACS (programa de agentes comunitários de saúde) para PSF (programa de saúde da família). A principal diferença é que no PACS não tem atendimento médico.
Grupo 2 (dia 11/03 – 9:30-11:00) è PSF Alto José Leal (No Alto José Leal; Rua Principal)
Grupo 3 (dia 14/03 – 8:00-9:30) è PSF Lídia Queiroz (Ao lado do Bombeiro)
Grupo 4 (dia 14/03 – 9:30-11:00) è PSF Cajueiro (Na BR após a Pitú - lado esquerdo).
domingo, 9 de março de 2008
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Seminário
Seminário: Determinantes Sociais e Ações Intersetoriais em Saúde
Dia: 17/03/2008
Horário: 08h30 às 12h30
Local: Auditório Jorge Lobo - CCS/UFPE
Informações: Profa. Keyla Cristina Vieira Ferreira - CAV
CONFERÊNCIAS:
Determinantes Sociais e Saúde Urbana
Prof. Trevor Hancock - Consultor da OMS
(Pioneiro da Promoção da Saúde e do Movimento Cidades Saudáveis)
Desenvolvimento Comunitário enquanto abordagem para a Saúde na Ásia: Sucessos e Desafios
Prof. Masamine Jimba
(Professor Titular da Universidade de Tokio em Saúde Comunitária Internacional)
Ações Intersetoriais e Determinantes Sociais: Caminhos da Promoção da Saúde no Brasil
Prof. Antonio Ivo de Carvalho
(Presidente da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz)
Dia: 17/03/2008
Horário: 08h30 às 12h30
Local: Auditório Jorge Lobo - CCS/UFPE
Informações: Profa. Keyla Cristina Vieira Ferreira - CAV
CONFERÊNCIAS:
Determinantes Sociais e Saúde Urbana
Prof. Trevor Hancock - Consultor da OMS
(Pioneiro da Promoção da Saúde e do Movimento Cidades Saudáveis)
Desenvolvimento Comunitário enquanto abordagem para a Saúde na Ásia: Sucessos e Desafios
Prof. Masamine Jimba
(Professor Titular da Universidade de Tokio em Saúde Comunitária Internacional)
Ações Intersetoriais e Determinantes Sociais: Caminhos da Promoção da Saúde no Brasil
Prof. Antonio Ivo de Carvalho
(Presidente da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Sites em anexo.
Em anexo alguns sites recomendados pelo palestrante Márcio Menezes, do Projeto Academia das Cidades, do Governo do Estado de Pernambuco.
http://www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_sobre.asp (Revista da Administração Pública)
pes.incubadora.fapesp.br (site onde vcs podem acessar vários grupos de estudo e projetos em andamento)
http://portal.saude.gov.br/saude/ (site do Ministério da Saúde que contém inclusive uma biblioteca virtual)
http://www.hucitec.com.br/ (Site da editora da USP e demais Universidades Paulistas com vários títulos de especialistas, técnicos e referências acadêmicas)
http://www2.usp.br/portugues/conteudo.php?dir=/uspfacil/entidades/bibliotecas.htm (Bíblia e referência pra qualquer área acadêmica: biblioteca da USP. Lá pode-se encontrar links para a rede Sibi, Dedalus, acesso a teses e dissertações, além da biblioteca virtual.)
From: Márcio de Souza Menezes
Date: 21/02/2008 15:48
Subject: Academia das Cidades
Fonte: DAMA
http://www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_sobre.asp (Revista da Administração Pública)
pes.incubadora.fapesp.br (site onde vcs podem acessar vários grupos de estudo e projetos em andamento)
http://portal.saude.gov.br/saude/ (site do Ministério da Saúde que contém inclusive uma biblioteca virtual)
http://www.hucitec.com.br/ (Site da editora da USP e demais Universidades Paulistas com vários títulos de especialistas, técnicos e referências acadêmicas)
http://www2.usp.br/portugues/conteudo.php?dir=/uspfacil/entidades/bibliotecas.htm (Bíblia e referência pra qualquer área acadêmica: biblioteca da USP. Lá pode-se encontrar links para a rede Sibi, Dedalus, acesso a teses e dissertações, além da biblioteca virtual.)
From: Márcio de Souza Menezes
Date: 21/02/2008 15:48
Subject: Academia das Cidades
Fonte: DAMA
Congresso Nacional em Julho.
Próximo encontro nacional dos estudantes de enfermagem será em Curitiba, entre os dias 22 e 28 de Julho.
Próximas informações em breve.
Fonte: ENEenf.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Avisos:
Atenção! Nesta terça-feira (26 de fevereiro) irá ao CAV uma pessoa com a máquina para confeccionar na hora sua carteira de estudante.Custará R$ 10,00 e uma foto 3x4. Das 10h da manhã às 20h na quadra do CAV. Lembrando que qualquer aluno poderá fazer, seja ele do CAV ou não, Enfermagem ou não.
E nos próximos dias 7 e 8 de Março, será realizado o III FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA: DESCORTINANDO O SUS.
Locais: Auditório da Escola de Música e Departamento de Enfermagem da UFRN
PROGRAMAÇÃO:
07/03 (18:30)
Auditório da Escola de Música
POLÍTICA E SAÚDE: RETROSPECTIVA HISTÓRICA E REFORMA SANITÁRIA
08/03 (08:00)
Departamento de Ernfermagem
O NASCIMENTO DO SUS
08/03 (14:00)
Auditório da Escola de Música
O SUS NA PRÁTICA – ATÉ ONDE VAI A PRAXIS
Incrições Limitadas!
Custo de apenas R$15,00
E nos próximos dias 7 e 8 de Março, será realizado o III FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA: DESCORTINANDO O SUS.
Locais: Auditório da Escola de Música e Departamento de Enfermagem da UFRN
PROGRAMAÇÃO:
07/03 (18:30)
Auditório da Escola de Música
POLÍTICA E SAÚDE: RETROSPECTIVA HISTÓRICA E REFORMA SANITÁRIA
08/03 (08:00)
Departamento de Ernfermagem
O NASCIMENTO DO SUS
08/03 (14:00)
Auditório da Escola de Música
O SUS NA PRÁTICA – ATÉ ONDE VAI A PRAXIS
Incrições Limitadas!
Custo de apenas R$15,00
Você poderá garantir sua vaga enviando seus dados (nome, telefone, instituição e curso) por e-mail para o endereço eletrônico http://compose/?To=forumsaudepublica@yahoo.com.br. E a concretização da sua inscrição e pagamento se darão no dia 07/03 na Escola de Música.
Fonte: D.A. de Enfermagem do Cav.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Primeira aula de Bioética, primeiro texto para estudo. Professora: Keyla Marques.
Introdução á bioética
por Fermin Roland Schramm e Marlene Braz
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”1, que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de “ética”). Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais preocupada com a forma e a “cogência” (cogency) dos conceitos e dos argumentos éticos, pois, embora não possa abrir mão das questões propriamente formais (tradicionalmente estudadas pela metaética), está instada a resolver os conflitos éticos concretos. Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social), mas tão somente “imanentes” pela negociação entre agentes morais que devem, por princípio, ser considerados cognitiva e eticamente competentes. Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: (1) descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em pauta; (2) normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de prescrever aqueles considerados corretos; e (3) protetora, no sentido, bastante intuitivo, de amparar, na medida do possível, todos os envolvidos em alguma disputa de interesses e valores, priorizando, quando isso for necessário, os mais “fracos” (Schramm, F.R. 2002. Bioética para quê? Revista Camiliana da Saúde, ano 1, vol. 1, n. 2 –jul/dez de 2002 – ISSN 1677-9029, pp. 14-21). Mas a Bioética, como forma talvez especial da ética, é, antes, um ramo da Filosofia, podendo ser definida de diversos modos, de acordo com as tradições, os autores, os contextos e, talvez, os próprios objetos em exame. Algumas definições:
"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter, Bioethics. Bridge to the future. 1971) “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI). “A bioética, da maneira como ela se apresenta hoje, não é nem um saber (mesmo que inclua aspectos cognitivos), nem uma forma particular de expertise (mesmo que inclua experiência e intervenção), nem uma deontologia (mesmo incluindo aspectos normativos). Trata-se de uma prática racional muito específica que põe em movimento, ao mesmo tempo, um saber, uma experiência e uma competência normativa, em um contexto particular do agir que é definido pelo prefixo ‘bio’. Poderíamos caracteriza-la melhor dizendo que é uma instância de juízo, mas precisando que se trata de um juízo prático, que atua em circunstâncias concretas e ao qual se atribui uma finalidade prática a través de várias formas de institucionalização. Assim, a bioética constitui uma prática de segunda ordem, que opera sobre práticas de primera ordem, em contato direto com as determinações concretas da ação no âmbito das bases biológicas da existência humana.” (Ladrière, J. 2000. Del sentido de la bioética. Acta Bioethica VI(2): 199-218, p. 201-202).
“A palavra ‘bioética’ designa um conjunto de pesquisas, de discursos e práticas, via de regra pluridisciplinares, que têm por objeto esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e a aplicação das tecnociências biomédicas. (...) A rigor, a bioética não é nem uma disciplina, nem uma ciência, nem uma nova ética, pois sua prática e seu discurso se situam na interseção entre várias tecnociências (em particular, a medicina e a biologia, com suas múltiplas especializações); ciências humanas (sociologia, psicologia, politologia, psicanálise...) e disciplinas que não são propriamente ciências: a ética, para começar; o direito e, de maneira geral, a filosofia e a teologia. (...) A complexidade da bioética é, de fato, tríplice. Em primeiro lugar, está na encruzilhada entre um grande número de disciplinas. Em segundo lugar, o espaço de encontro, mais o menos conflitivo, de ideologias, morais, religiões, filosofias. Por fim, ela é um lugar de importantes embates (enjeux) para uma multidão de grupos de interesses e de poderes constitutivos da sociedade civil: associação de pacientes; corpo médico; defensores dos animais; associações paramédicas; grupos ecologistas; agro-business; industrias farmacêuticas e de tecnologias médicas; bioindustria em geral” (Hottois, G 2001. Bioéthique. G. Hottois & J-N. Missa. Nouvelle encyclopédie de bioéthique. Bruxelles: De Boeck, p. 124-126) “A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que valorizam e justificam eticamente os atos humanos que podem ter efeitos irreversíveis sobre os fenômenos vitais” (Kottow, M., H., 1995. Introducción a la Bioética. Chile: Editorial Universitaria, 1995: p. 53)
por Fermin Roland Schramm e Marlene Braz
A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”1, que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de “ética”). Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais preocupada com a forma e a “cogência” (cogency) dos conceitos e dos argumentos éticos, pois, embora não possa abrir mão das questões propriamente formais (tradicionalmente estudadas pela metaética), está instada a resolver os conflitos éticos concretos. Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social), mas tão somente “imanentes” pela negociação entre agentes morais que devem, por princípio, ser considerados cognitiva e eticamente competentes. Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: (1) descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em pauta; (2) normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de prescrever aqueles considerados corretos; e (3) protetora, no sentido, bastante intuitivo, de amparar, na medida do possível, todos os envolvidos em alguma disputa de interesses e valores, priorizando, quando isso for necessário, os mais “fracos” (Schramm, F.R. 2002. Bioética para quê? Revista Camiliana da Saúde, ano 1, vol. 1, n. 2 –jul/dez de 2002 – ISSN 1677-9029, pp. 14-21). Mas a Bioética, como forma talvez especial da ética, é, antes, um ramo da Filosofia, podendo ser definida de diversos modos, de acordo com as tradições, os autores, os contextos e, talvez, os próprios objetos em exame. Algumas definições:
"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter, Bioethics. Bridge to the future. 1971) “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI). “A bioética, da maneira como ela se apresenta hoje, não é nem um saber (mesmo que inclua aspectos cognitivos), nem uma forma particular de expertise (mesmo que inclua experiência e intervenção), nem uma deontologia (mesmo incluindo aspectos normativos). Trata-se de uma prática racional muito específica que põe em movimento, ao mesmo tempo, um saber, uma experiência e uma competência normativa, em um contexto particular do agir que é definido pelo prefixo ‘bio’. Poderíamos caracteriza-la melhor dizendo que é uma instância de juízo, mas precisando que se trata de um juízo prático, que atua em circunstâncias concretas e ao qual se atribui uma finalidade prática a través de várias formas de institucionalização. Assim, a bioética constitui uma prática de segunda ordem, que opera sobre práticas de primera ordem, em contato direto com as determinações concretas da ação no âmbito das bases biológicas da existência humana.” (Ladrière, J. 2000. Del sentido de la bioética. Acta Bioethica VI(2): 199-218, p. 201-202).
“A palavra ‘bioética’ designa um conjunto de pesquisas, de discursos e práticas, via de regra pluridisciplinares, que têm por objeto esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e a aplicação das tecnociências biomédicas. (...) A rigor, a bioética não é nem uma disciplina, nem uma ciência, nem uma nova ética, pois sua prática e seu discurso se situam na interseção entre várias tecnociências (em particular, a medicina e a biologia, com suas múltiplas especializações); ciências humanas (sociologia, psicologia, politologia, psicanálise...) e disciplinas que não são propriamente ciências: a ética, para começar; o direito e, de maneira geral, a filosofia e a teologia. (...) A complexidade da bioética é, de fato, tríplice. Em primeiro lugar, está na encruzilhada entre um grande número de disciplinas. Em segundo lugar, o espaço de encontro, mais o menos conflitivo, de ideologias, morais, religiões, filosofias. Por fim, ela é um lugar de importantes embates (enjeux) para uma multidão de grupos de interesses e de poderes constitutivos da sociedade civil: associação de pacientes; corpo médico; defensores dos animais; associações paramédicas; grupos ecologistas; agro-business; industrias farmacêuticas e de tecnologias médicas; bioindustria em geral” (Hottois, G 2001. Bioéthique. G. Hottois & J-N. Missa. Nouvelle encyclopédie de bioéthique. Bruxelles: De Boeck, p. 124-126) “A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que valorizam e justificam eticamente os atos humanos que podem ter efeitos irreversíveis sobre os fenômenos vitais” (Kottow, M., H., 1995. Introducción a la Bioética. Chile: Editorial Universitaria, 1995: p. 53)
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